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Asma – Tratamento e Sintomas

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A asma é uma doença crônica, que passa a impressão de acometer mais crianças do que adultos pela manifestação precoce dos seus sintomas, porém, adultos também podem desenvolver a doença.  Estima-se que 7% da população adulta americana têm sintomas compatíveis com o diagnóstico de asma.

Quem já viu alguém com uma crise asmática consegue perceber o que ela causa em uma pessoa: uma falta de ar extrema e, muitas vezes, desesperadora.

Apesar da falta de ar ser característica de muitas doenças respiratórias e pulmonares, a asma tem uma fisiopatologia diferente, que por isso, exige um tratamento específico.

As vias respiratórias na asma

Essa doença é caracterizada por uma inflamação crônica das vias aéreas, que resulta em muitas consequências e manifestações clínicas em seu portador.

As vias aéreas respiratórias são revestidas por músculos e por mucosa. Por causa dessa concentração de agentes que causam inflamação, essa mucosa está sempre vermelha e inchada, mais espessa e constantemente liberando líquidos, e, mais importante, os músculos que revestem as vias estão sofrendo constrição, ou seja, mais contraídos e diminuindo o espaço que o ar tem para passar.

A inflamação persistente já aumenta a resistência do ar para passar pelas vias aéreas, porém, em algumas situações ela sofre uma reação intensa que impede quase que totalmente a entrada do ar – a chamada crise asmática.

Asma - Tratamento e Sintomas

Sintomas e sinais da asma

Apesar da asma ser uma doença crônica, as vias aéreas sensibilizadas respondem agudamente a certas situações, e causam crises que são desencadeadas por agentes específicos, que podem ser:

  • exercício físico;
  • uso de AAS;
  • exposição a algum agente alérgeno conhecido, como pó, pólen, etc.

A crise asmática é caracterizada por falta de ar súbita, acompanhada de tosse, ansiedade e sibilo – aquele som agudo que parece um assobio.

Esse barulho característico nada mais é do que o ar tentando passar por vias aéreas estreitadas, que diminuem e quase se fecham durante a crise asmática.

Durante a crise, é característico ver os portadores de asma fazendo grandes esforços para conseguir respirar.

Ainda, é possível observar que o esforço é tanto que as costelas ficam marcadas sob a pele durante a inspiração, e o tórax pode estar um pouco insuflado em relação ao normal.

Como saber se a falta de ar realmente é asma?

O diagnóstico da asma é feito observando a história clínica do paciente, que refere ter a falta de ar sempre quando entra em contato com algum produto específico, quando faz exercício, durante o frio, etc. Identificar o que causa as crises é importante para tentar evita-las e impedir que a crise ocorra.

Para saber se a falta de ar é asma, realiza-se um exame chamado Prova de Função Pulmonar. Nele, nota-se que, mesmo fora da crise, o portador da asma tem uma dificuldade de expirar o ar, já que suas vias aéreas estão estreitadas.

A certeza do diagnóstico vem com a normalização do fluxo aéreo depois que é ministrado uma medicação que dilata as vias aéreas, comprovando que ela está constantemente diminuída em diâmetro.

 O Tratamento da Asma

O tratamento da asma tem enfoque em diminuir os sintomas durante uma crise.

Como eles são causados pela constrição da musculatura das vias aéreas, o tratamento é feito com medicações que relaxam essa musculatura, os chamados broncodilatadores.

Se possível, também é oferecido oxigênio suplementar, para ajudar o portador aumentando a quantidade de oxigênio disponível para a respiração.

Nos casos graves, pode ser realizada também terapia ventilatória não invasiva com CPAP e BIPAP.

Ao fornecer um fluxo de ar constante com pressão positiva por uma máscara nasal, ela impede que as vias aéreas se fechem completamente, garantindo que o ar chegue nos pulmões e bronquíolos para fazer a respiração.

Estudos comprovaram que essa terapia é eficaz em aumentar o nível de oxigênio circulante em pacientes com asma grave, portanto, é uma opção para portadores que apresentam muitas crises de asma refratárias à medicação.

Referências

Rhinitis and asthma: Evidence for respiratory system integration

Relationship between Small Airway Function and Health Status, Dyspnea and Disease Control in Asthma 

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