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Enfisema Pulmonar | Sinais e Sintomas

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O enfisema pulmonar é uma das doenças causadas pelo uso excessivo do tabaco, e causa danos irreversíveis nos pulmões. Ele é um dos componentes da síndrome chamada Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)  que, em conjunto com a bronquite crônica, é a principal consequência do tabagismo prolongado.

Atualmente todos sabem os riscos e danos à saúde causados pelo tabaco.

As campanhas de prevenção e busca pela saúde, assim como a publicação de pesquisas nas últimas décadas comprovando os riscos que o tabaco oferece ao organismo, serviram para conscientizar os jovens de que fumar não faz bem para a saúde.

Por isso, se olharmos há 30 anos atrás, é possível ver que naquela época a grande maioria dos jovens fumavam, e agora, eles são a minoria. Apesar da conscientização ter sido eficaz, ainda temos que nos preocupar com os jovens daquela época, que  – agora com seus 60 anos – estão sofrendo as consequências de muitos anos de tabagismo.

O que acontece no pulmão?

No enfisema pulmonar há dano na principal região responsável pelas trocas gasosas entre o pulmão e a circulação sanguínea pulmonar: os alvéolos.

Os agentes tóxicos inalados através do fumo chegam até essas estruturas terminais da árvore respiratória e causam lesão nas estruturas chamadas septos alveolares, que são pequenas paredes de tecido responsável pelas trocas gasosas que separam um alvéolo do outro. Com a destruição desses septos, há o alargamento desse espaço aéreo, já que, em última análise, há a junção de vários espaços alveolares.

Essa lesão é responsável por grande parte dos sintomas relacionados com o enfisema pulmonar.

Enfisema Pulmonar

Sinais e sintomas do Enfisema Pulmonar

O principal sintoma da doença é a falta de ar aos esforços. Como a área destinada para a realização de trocas gasosas está danificada, fica mais difícil obter o oxigênio necessário para a respiração. Com a progressão do quadro, a falta de ar evolui para os pequenos esforços e até noturna, acordando o paciente enquanto ele dorme.

Outra característica marcante do portador do Enfisema Pulmonar é o chamado tórax em tonel. Nota-se que o tórax está constantemente hiperinsuflado, já que parte do ar inspirado – pela lesão e alargamento dos alvéolos – não consegue ser expirado. Assim, há o aumento do volume respiratório residual, uma quantidade de ar que permanece nos pulmões mesmo na expiração, e não é utilizada para trocas gasosas.

Tratamento do Enfisema Pulmonar

Quando falamos em tratamento do Enfisema Pulmonar, nos referimos ao tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, já que ele é um de seus componentes e raramente acontece de forma isolada.

A principal e primeira conduta a ser tomada no início do tratamento é a abstinência ao tabagismo. Além de impedir a progressão da doença, os estímulos lesivos e inflamatórios serão inibidos, diminuindo a inflamação e contribuindo para a melhora da troca gasosa pulmonar.

O tratamento também visa impedir a piora da falta de ar, principal queixa do portador da doença. As exacerbações desse sintoma causadas por infecções, principalmente, requerem o uso de antibióticos e broncodilatadores – que aumentam o calibre das vias aéreas permitindo que mais ar entre no pulmão – e assim, melhorando a falta de ar.

Outro componente importante para o tratamento da doença é a ventilação não invasiva e a oxigenoterapia.

Ventilação não invasiva e oxigenoterapia

Estudos comprovam que um dos tratamentos mais eficazes para a melhora da qualidade de vida nos pacientes com DPOC são as terapias ventilatórias não invasivas.

Nos pacientes com a doença estabilizada, o uso de oxigenioterapia domiciliar melhora a sua sobrevida, dependendo da quantidade de horas em que ela é utilizada diariamente.  A indicação precisa da quantidade de horas que ela deve ser utilizada depende de parâmetros sanguíneos de cada portador.

As terapias que utilizam ventilações não invasivas, como o CPAP e o BIPAP são indicadas em casos específicos, nos quais a doença não está sob controle e descompensa por algum motivo. Elas devem ser indicadas por um médico, que irá considerar o estado geral do doente e critérios clínicos e laboratoriais.

Referências

Imagem em doença pulmonar obstrutiva crônica

Patogenia da doença pulmonar obstrutiva crônica

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