Dá-se o nome de pneumonia às infecções que acometem o pulmão. Apesar de poder ser causada por diversos agentes etiológicos diferentes – normalmente por bactérias, vírus ou fungos – ela costuma se manifestar através de sintomas comuns a todas elas.
Ela é uma doença tratável mas que a cada dia acomete mais pessoas. Por ser uma doença que visa a população mais idosa, o aumento da expectativa de vida é um dos responsáveis por aumentar sua incidência com o passar dos anos.
Ela ainda está relacionada com o crescimento do número de portadores de doenças cardiovasculares, neoplasias e insuficiência renal, que aumentam a chance desses indivíduos desenvolverem a pneumonia. Em conjunto com os idosos, as crianças são a população que mais está mais propensa a ter esse tipo de infecção.
Existem dois tipos de pneumonia, caracterizadas pelo local em que ocorreu a infecção: a chamada pneumonia adquirida na comunidade e a pneumonia adquirida no hospital. A principal diferença entre elas é o agente causador, que geralmente acaba por determinar a gravidade da infecção.
Os organismos que circulam pela comunidade tendem a ser menos agressivos, causando infecções geralmente mais leves e de mais fácil tratamento. Aqueles que habitam os hospitais, ao contrário, tendem a ser mais agressivos e causarem um quadro mais grave, e exigem em sua maioria um tratamento mais complexo.
Apesar dessa ser a principal diferença, em 50% dos casos de pneumonia não é possível identificar qual o agente causador, e por isso, outros parâmetros são utilizados para determinar qual é melhor tratamento para cada caso.
O que sente a pessoa que tem pneumonia?
O quadro clínico do portador de pneumonia se parece com outras afecções do sistema respiratório, sendo os sintomais mais frequentes a tosse, febre, eliminação de catarro, dor torácica e falta de ar.
Por isso, é necessário considerar a possibilidade da existência da pneumonia em todos os indivíduos que apresentam esses sintomas por um certo período de tempo, excluindo apenas após a confirmação do diagnóstico de outra doença, através de exames laboratoriais e de imagem.
Ainda, apesar desses sintomas serem comuns na pneumonia, o portador da doença pode não manifestar todos eles, mas mesmo assim, a pneumonia não deve ser excluída.
Diagnóstico e Tratamento
O exame mais utilizado para seu diagnóstico – e que normalmente é solicitado logo quando se pensa nessa doença – é o raio X de tórax. Em alguns casos, considerando que esse exame não foi o suficiente para identificar a infecção, outros exames são realizados, como os laboratoriais com análise de sangue.
Outros exames que podem ser utilizados mas não são de rotina incluem a tomografia de tórax, a ressonância magnética e análise do líquido retirado do pulmão, mas que não são obrigatórios e são solicitados raramente, a pedido e julgamento do médico.
Além de identificar a pneumonia, também é preciso saber – através de entrevista com o portador – se ela provavelmente foi adquirida na comunidade ou no hospital. Assim, estabelece-se um tratamento específico, considerando que os prováveis agentes causadores de cada um desses tipos são diferentes.
Para tratar a pneumonia utiliza-se antibiótico, que deve ser iniciado o quanto antes após o diagnóstico. A indentificação rápida da doença previne seu agravo, já que o tratamento pode ser realizado precocemente, visando a interrupção e o combate ao agente causador o mais cedo possível.
Quanto tempo leva para se curar de uma pneumonia?
Em geral, os sintomas agudos podem melhorar em uma semana, mas a recuperação completa pode levar algumas semanas a meses.
Em casos graves, pode ser necessário um período de recuperação mais longo e acompanhamento médico contínuo.
O tempo de recuperação da pneumonia pode variar de acordo com vários fatores, como a gravidade da infecção, a idade e a saúde geral do paciente, e se o tratamento é seguido corretamente.
Como se curar da Pneumonia?
A recuperação da pneumonia pode variar dependendo da gravidade da infecção, da saúde geral do paciente e da prontidão em seguir o tratamento médico. Geralmente, envolve repouso, hidratação adequada e o uso de antibióticos prescritos pelo médico para combater a infecção bacteriana. Além disso, os sintomas como febre e dor podem ser gerenciados com medicamentos específicos. Ter uma dieta saudável e nutritiva também é crucial para fortalecer o sistema imunológico e ajudar na recuperação.
Para garantir uma recuperação completa, é essencial seguir todas as instruções médicas, incluindo o curso completo de antibióticos, mesmo que os sintomas melhorem antes. Evitar o tabagismo e manter-se afastado de fumaça e poluentes do ar também pode acelerar a cicatrização dos pulmões.
Além disso, em casos mais graves ou em pacientes com condições médicas subjacentes, pode ser necessária a hospitalização para monitoramento e tratamento intensivo. Em algumas situações, terapia de oxigênio ou suporte ventilatório não invasivo, como CPAP ou BIPAP, pode ser necessária para garantir uma oxigenação adequada.
Após o tratamento, é fundamental continuar acompanhando o médico para avaliação da recuperação e possíveis complicações. Recomenda-se também evitar o esforço físico excessivo até que a energia e a capacidade pulmonar voltem ao normal. Em geral, com o tratamento adequado e cuidados, a maioria dos pacientes se recupera totalmente da pneumonia dentro de algumas semanas.